Com o tempo a gente vai percebendo que ser mulher é uma conquista com o passar dos anos... Não desde o dia em que você se descobriu menina, com brinquedos e gostos diferentes dos deles, mas quando você foi construindo um perfil próprio, ao passar por suas experiências com sua observação perspicaz e ao mesmo tempo sensível.
Você sabe que pode se tornar a mulher que deseja e não aquela que suas experiências lhe deixam ser. Você vai descobrindo que durante todo o tempo tem o controle de sua vida nas mãos. É dona de suas vontades e decisões, podendo escolher como passar por casa percalço, derrota, alegria ou vitória. Ser mulher é domar a ansiedade com os anos, diminuindo as angústias... É descobrir-se linda seja como você for... É ter uma noção exata da sua origem divina e do poder que exerce sobre os outros... O dom de criar e modificar. Pacificar, dar beleza e elevar a espiritualidade. O evangelho lhe ensina com a profundidade máxima. Com a naturalidade e abrangência própria de sua condição especial.
Ser mulher é abraçar a vida sabendo que não vai poder evitar algumas lágrimas, mas cada vez mais vai saber passar por elas com maior perseverança e fé. Muitas vezes até mesmo com maior rapidez, abrindo logo depois um sorriso cada vez mais tranqüilo e maduro. Ser mulher é não acreditar em destino, mas ao contrário, com altivez e ao mesmo tempo docuça, segurar as rédeas da própria vida usando com sabedoria o livre arbítrio ofertado pelo Pai Eterno.
Ser mulher é ter os olhos sempre brilhantes e desejos elevados por aprender sempre ainda mais. Ser mulher é caminhar com graça enquanto persegue-se o objetivo de ser como Cristo.
Raelma Mousinho
(Templo de Recife)
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